Semana passada, José Delmo me substituiu numa aula. Como vocês bem sabem, precisei fazer um curso na Capital e Zé, gentilmente, ministrou a aula 16. Sei que ele preparou uns esquetes pra vocês apresentarem nesta segunda-feira. Não tem problema nenhum. Iremos fazer os esquetes e depois vamos entrar em MÚSICA DE CENA.
Toda a proposta de trabalho até o final do ano será a de experenciar todos os elementos e signos ligados a cena. O ator precisa ter uma compreensão total do espetáculo. Precisa sentir cada elemento, cada criação, cada ação. Nada no Teatro é obra do acaso. Assim, como na vida, o Teatro seleciona, identifica. Infelizmente, ou felizmente, só os mais fortes chegam ao final. É preciso querer.
Bem, voltando a Música, ela sempre esteve presente no teatro, desde as suas origens, afirma Elinês de Oliveira. "A música por se envolver no tempo é o elemento dialógico por excelência do texto teatral. Dialoga com os movimentos do ator, explicita seu estado interior, contracena com a luz, com o espaço em todos os seus aspectos. Quando acrescentada a outros sistemas sígnicos de uma peça, o papel da música é o de enfatizar, ampliar, de desenvolver e até de desmentir ou substituir os signos dos outros sistemas. Um outro exemplo da utilização da música no teatro é a escolha que o diretor faz do tema musical que acompanha a entrada e a saída de um determnado personagem tornando-a assim signo de cada uma delas".
Segunda, dia 18 de julho, às 19h00, AULA 17, na Fundação Cultural, iremos detalhar mais.
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