"O ator curioso é aquele que investiga, ler e descobre a historicidade de cada personagem por ele criado." Pawlo Cidade

domingo, 17 de julho de 2011

OI, TURMA! VAMOS ENTRAR NA MÚSICA DE CENA

Semana passada, José Delmo me substituiu numa aula. Como vocês bem sabem, precisei fazer um curso na Capital e Zé, gentilmente, ministrou a aula 16. Sei que ele preparou uns esquetes pra vocês apresentarem nesta segunda-feira. Não tem problema nenhum. Iremos fazer os esquetes e depois vamos entrar em MÚSICA DE CENA.

Toda a proposta de trabalho até o final do ano será a de experenciar todos os elementos e signos ligados a cena. O ator precisa ter uma compreensão total do espetáculo. Precisa sentir cada elemento, cada criação, cada ação. Nada no Teatro é obra do acaso. Assim, como na vida, o Teatro seleciona, identifica. Infelizmente, ou felizmente, só os mais fortes chegam ao final. É preciso querer.

Bem, voltando a Música, ela sempre esteve presente no teatro, desde as suas origens, afirma Elinês de Oliveira. "A música por se envolver no tempo é o elemento dialógico por excelência do texto teatral. Dialoga com os movimentos do ator, explicita seu estado interior, contracena com a luz, com o espaço em todos os seus aspectos. Quando acrescentada a outros sistemas sígnicos de uma peça, o papel da música é o de enfatizar, ampliar, de desenvolver e até de desmentir ou substituir os signos dos outros sistemas. Um outro exemplo da utilização da música no teatro é a escolha que o diretor faz do tema musical que acompanha a entrada e a saída de um determnado personagem tornando-a assim signo de cada uma delas".

Segunda, dia 18 de julho, às 19h00, AULA 17, na Fundação Cultural, iremos detalhar mais. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante. Obrigado!